Insônia em idosos: É preciso se atentar aos sinais.


Comum a partir dos 65 anos, a insônia atinge entre 5% e 10% da população idosa e, apesar de ser uma queixa comum na terceira idade, é preciso se atentar aos sinais que a rotina do idoso demonstra.

Diminuição da capacidade de concentração, aumento da sonolência ao longo do dia, ter o sono fragmentado e problemas de memória, estão entre os sintomas que podem ser ocasionados pela insônia.

Esses sinais além de acusarem problemas no sono deixam o idoso mais suscetível a riscos como quedas, acidentes e lapsos durante atividades rotineiras.

Muitos deles acham que é normal acordar no meio da noite e não conseguir mais dormir, outros atribuem as várias idas ao banheiro como o ladrão do sono.

Por isso é fundamental o familiar ou cuidador observar esses tipos de comportamentos nos idosos.

Para quem se preocupa em cumprir as famosas 8 horas diárias de sono para manter a saúde e disposição em dia, um dado curioso aponta que conforme envelhecemos o tempo necessário de sono para um descanso efetivo diminui.

Pacientes com diabetes, doenças cardíacas, ansiedade e depressão também estão mais propensos a sofrer deste mal.

Outro ponto de alerta é o uso de medicamentos para induzir o sono. Em hipótese alguma o idoso deve se automedicar, mesmo com fitoterápicos. É preciso antes identificar a causa da insônia.

Algumas dicas para estimular um sono de qualidade:

– Praticar exercícios físicos, se possível ao ar livre, ao longo do dia. A luz solar durante o dia ajuda a estimular o relógio biológico para induzir ao sono na hora de dormir.

– Evitar sonecas profundas ao longo do dia.

– Dar preferência para refeições leves na hora do jantar.

– Evitar a ingestão de café ou outras bebidas com cafeína ao anoitecer.

– Ter uma rotina de horário para deitar e se levantar.

– Deixar o ambiente totalmente em silêncio, confortável e baixa iluminação facilitam o estímulo ao sono.

Fonte: https://www.jornalcontabil.com.br/