Ter a família por perto é importante para todos nós, e diante de uma situação de envelhecimento frágil ela se torna ainda mais essencial. Isso porque nestes casos é comum que surjam algumas necessidades de cuidados especiais.
Diante dessa situação de vulnerabilidades, a melhor opção para algumas famílias e, também para o bem-estar e tratamento do idoso, é hospedá-lo em uma casa de repouso, onde recebe os devidos cuidados vindos de profissionais qualificados para tais atividades.
Mediante a este cenário, as visitas periódicas ao familiar e a parceria destes com a instituição são de extrema importância, até mesmo para que o idoso responda melhor aos tratamentos.
Mas, com a chegada da pandemia de Covid-19, o convívio precisou ser adequado aos atuais cuidados e protocolos de segurança, visto que os idosos fazem parte do grupo de risco da doença.
Pensando nisso, o Em Família Residencial Sênior desde o começo adotou protocolos de segurança para que os hóspedes e familiares possam diminuir a saudades.
Protocolos de segurança para visitas
Com o auxílio da equipe de enfermagem e terapeutas, adoramos chamadas de vídeo e visitas através de janelas de vidro desde o começo.
Posteriormente mediante suporte técnico, realizamos as visitas flexibilizadas.
Estipulamos lugares estratégicos na entrada dos residenciais para que a família se posicionem sem ter contato com o ambiente interno.
Após passagem pela cabine de desinfecção e paramentação completa, os familiares se acomodam em sofás ou poltronas que ficam há 2 metros de distância do idoso, que por sua vez também é paramentado e faz outro caminho estratégico por dentro do residencial para que de forma alguma tenha contato com o meio externo.
As visitas acontecem uma vez por semana, com duração de 15 a 20 min, e devem ser agendadas com antecedência pela família. Todas elas são acompanhadas por um terapeuta e enfermagem que organizam este momento.
Cortina do abraço
Durante a pandemia nossa equipe também buscou uma outra alternativa de promover afeto entre os familiares e nossos hóspedes: a cortina do abraço.
A ideia consiste em uma cortina de plástico, com três alturas para “encaixar” os braços. Desta forma, cadeirantes, crianças e pessoas de alta estatura aproveitam a estrutura. Possibilitando sentir a pessoa que está do outro lado, sem o contato da pele, impedindo assim que o vírus seja transmitido.
A cortina é higienizada antes do uso de cada familiar, e cada usuário coloca proteção extra de luvas e mangas descartáveis.
O projeto partiu da iniciativa do empresário Bruno Zani da Cenographia em parceria com nossa Gestora de Terapias e Terapeuta Ocupacional Mayara Martins. O projeto foi um sucesso e teve por objetivo foi promover de forma segura a aproximação dos familiares a seus entes queridos, e assim fortalecer a todos para o enfrentamento da pandemia.