A perda de audição é um dos agravantes na terceira idade, visto que além das consequências clínicas, também implica em problemas psicológicos e sociais.
Por este motivo, é de extrema importância que o idoso esteja sempre sob supervisão médica e Fonoaudiológica para que o motivo da surdez seja detectado precocemente, e ser possível iniciar um tratamento adequado e minimizar as complicações.
Pensando nisso, separamos algumas informações de como ocorre a perda de audição em idosos e quais as consequências clínicas desse problema.
Perda de audição em idosos
O envelhecimento das células sensitivas do ouvido é a principal causa da perda de audição em idosos. Porém, além disso, a surdez também pode surgir por meio de intoxicações medicamentosas ou até mesmo complicações de doenças crônicas.
A avaliação sobre o grau em que a perda de audição se encontra se deve a um exame de audiometria, que indica se a surdez está em um estágio leve, moderado ou grave. Além disso, questões como histórico clínico e queixas do paciente também são levados em consideração para o diagnóstico.
Consequências clínicas da perda de audição
Depressão: O isolamento social é um comportamento propício à idosos que sofrem de perda de audição, visto que a interação social acaba ficando prejudicada. Além disso, é necessário ficar atento aos perigos da depressão, como a falta de apetite, por exemplo.
Irritação e raiva: A falta de compreensão durante um diálogo pode causar irritação no paciente, que com o tempo acaba se tornando um sintoma crônico, podendo afetar as relações pessoais e, até mesmo profissionais.
Diminuição da percepção da fala: A falta de compreensão em diálogos apresenta riscos ao paciente, como o fato de não conseguir compreender avisos sonoros de emergência.
Como ajudar um idoso com perda de audição
Profissionais capacitados como Otorrinolaringologista e Fonoaudiológico são aptos a avaliar e conduzir tratamentos.
Exercícios para reabilitação e uso de Aparelho Auditivo são algumas estratégias
A paciência dos familiares com o paciente é fundamental durante o período de adaptação, visto que se trata de uma questão delicada. A falta de independência, qualidade de vida e frustração podem causar diversas alterações no humor e saúde mental do paciente, refletindo no relacionamento com quem está ao seu redor.
Além disso, desenrolar conversas sobre as mudanças sofridas é uma boa estratégia para ajudar o familiar a aceitar a situação, além de motivar a autoestima.